domingo, 28 de junho de 2009

Linguagem Fotográfica

Um trabalho fotográfico possui vida própria. É, ou deve ser, justificado por si mesmo.
Cada fotógrafo deve estar consciente da ação de fotografar, que além de "captar imagens", é um registro de sua opinião sobre as coisas, sobre o mundo. A sua abordagem sobre qualquer tema o define e o expressa.
Há aqueles que só aplicam a técnica fotográfica e outros que a utilizam como meio, extrapolando o seu bidimensionalismo, expandindo-se no tridimensional da informação e da expressão.
Cabe a nós adequarmos a fotografia aos nossos sentimentos, sensibilidade e criatividade.
A fotografia tem linguagem própria e seus elementos podem ser manipulados pelo estudo e a pesquisa ou pela própria intuição do fotógrafo.
Temos que saber que o equipamento nos permite que a fotografia aconteça com certa precisão, mas estes aparatos somente são instrumentos que o fotógrafo utiliza dependendo do seu posicionamento, conhecimento e vivência da realidade que pretende retratar.
O fotógrafo deve utilizar o plano visual com elementos precisos, como se fosse uma "mala de viagem", cuja ocupação requer racionalidade e utilidade dos componentes. É a elaboração criativa destes elementos dentro do quadro visual , que permite a sintetização da idéia na retratação da realidade.


Interessa não só pela capacidade narrativa desses elementos, como também pelo seu conteúdo dramático.
Ocorre com todas as formas de comunicação, e, em particular, com as artes, por terem linguagem própria.
Na fotografia, a linguagem está relacionada às características, aos modos, pelos quais a fotografia existe. Para chegar a seu objetivo, necessita transpor um complexo processo técnico; e é este processo a base da linguagem fotográfica. A base técnica da realização da fotografia determina os elementos da linguagem.
O estudo da linguagem decorre da necessidade de "dizer" alguma coisa e é proveniente de um processo de experimentação dos recursos colocados à disposição da fotografia pela técnica.
Evidentemente, todo avanço técnico enriquece e modifica a linguagem; como exemplo podemos notar pela história, a mudança nos valores dos elementos da linguagem no surgimento da foto em cores.
Os recursos elementares da base técnica são os filmes e a câmara.
Cada chapa do filme possui uma imagem gravada de uma realidade exterior, obtida através dos controles que a máquina possibilita.
A superfície do filme tem uma dimensão determinada, sejam os cartuchos, os 135, os 120 ou mesmo os filmes em chapas; o processo fotográfico reduz uma realidade tridimensional a uma imagem bidimensional, as objetivas têm determinadas distâncias focais que modificam estas realidade de diferentes formas .
A janela da câmara tem um formato determinado: 18 x 24 mm., 24 x 36mm., 6 x 6cm.,
4 x 5 polegadas e outros. Vemos que, ao fotografar a realidade, a câmara já realiza determinadas transformações do real, convertendo-o numa imagem de dimensões determinadas e sujeito a um certo número de limitações. São estas "limitações" que vão ser elaboradas criativamente como linguagem fotográfica.
Como elementos da linguagem fotográfica temos:
a) planos - corte, enquadramento
b) foco - foco diferencial, desfoque, profundidade de campo
c) movimento - em maior e em menor grau, estaticidade
d) forma - espaço
e) ângulo - posição da máquina
f) cor - gradação de cinzas, as cores
g) textura - impressão visual
h) iluminação - sombras, luzes
i) aberrações - óticas, químicas
j) perspectiva - linhas
l) equilíbrio e composição - balanço, arranjo visual dos elementos.


PLANO


Quanto ao distanciamento da câmara em relação ao objeto fotografado, levando-se em conta a organização dos elementos internos do enquadramento, verifica-se que a distinção entre os planos não é somente uma diferença formal, cada um possui uma capacidade narrativa, um conteúdo dramático próprio.
É justamente isso que permite que eles formem uma unidade de linguagem, a significação decorre do uso adequado dos elementos descritivos e/ou dramáticos contidos como possibilidades em cada plano.
Veremos cada plano, usando a nomenclatura cinematográfica para, didaticamente, facilitar as definições dos enquadramentos ajudando seu estudo. Os planos se dividem em três grupos principais:
- os plano gerais
- os planos médios
- os primeiros planos
Grande Plano Geral (GPG)
O ambiente é o elemento primordial. O sujeito é um elemento dominado pela situação geográfica. Objetivamente a área do quadro é preenchida pelo ambiente deixando uma pequena parcela deste espaço para o sujeito que também o dimensiona. Seu valor descritivo está na importância da localização geográfica do sujeito e o seu valor dramático está no envolvimento, ou esmagamento, do sujeito pelo ambiente. Pode enfatizar a dominação do ambiente sobre o homem ou, simbolicamente, a solidão.
Plano Geral (PG)
Neste enquadramento, o ambiente ocupa uma menor parte do quadro: divide, assim, o espaço com o sujeito. Existe aqui uma integração entre eles. Tem grande valor descritivo, situa a ação e situa o homem no ambiente em que ocorre a ação. O dramático advém do tipo de relação existente entre o sujeito e o ambiente. O PG é necessário para localizar o espaço da ação
Plano Médio (PM)
É o enquadramento em que o sujeito preenche o quadro - os pés sobre a linha inferior, a cabeça encostando na superior do quadro, até o enquadramento cuja linha inferior corte o sujeito na cintura. Como se vê, os planos não são rigorosamente fixados por enquadres exatos. Eles permitem variações, sendo definidos muito mais pelo equilíbrio entre os elementos do quadro, do que por medidas formais exatas.
Os PM são bastante descritivos, diferem dos PG que narram a situação geográfica, porque descrevem a ação e o sujeito.
Primeiro Plano (PP)
Enquadra o sujeito dando destaque ao seu semblante. Sua função principal é registrar a emoção da fisionomia. O PP isola o sujeito do ambiente, portanto, "dirige" a atenção do espectador.
Plano de Detalhe (PD)
O PD isola uma parte do rosto do sujeito. Evidentemente, é um plano de grande impacto pela ampliação que dá a um pormenor que, geralmente, não percebemos com minúcia. Pode chegar a criar formas quase abstratas.

FOCO

Dentro dos limites técnicos, temos possibilidades de controlar não só a localização do foco, como também a quantidade de elementos que ficarão nítidos.
Além disso, podemos também trabalhar com a falta de foco, ou seja, o desfoque.
Podemos enfatizar melhor um elemento da fotografia sobre os demais, selecionando-o como ponto de maior nitidez dentro do quadro. A escolha depende do autor mas a força da mensagem deve muito ao foco. É ele que vai ressaltar um certo objeto em detrimento dos outros constantes no enquadramento. A pequena falta de foco de todos os elementos que compõem a imagem pode servir para a suavização dos traços, o contrário acontece quando há total nitidez, que demonstra a rudeza ou brutalidade da realidade.

MOVIMENTO
O captar ou não o movimento do sujeito é também uma escolha do fotógrafo. Às vezes, um objeto é realçado quando a sua ação é registrada em movimento, ou o movimento é o principal elemento, portanto deve-se captá-lo. Outras vezes, a força maior da ação reside na sua estagnação, na visão estática obtida pelo controle na máquina.


FORMA
Forma não é só o contorno; é o modo do objeto ocupar espaço. As possibilidades normais da fotografia, fornecem aspectos bidimensionais da imagem; a forma, enquanto aspecto isolado, pode fornecer a sensação tridimensional. A maneira pela qual a câmara pode fornecer a sensação tridimensional, depende de alguns truques visuais, tais como: a maneira pela qual as imagens são compostas; os efeitos da perspectiva; a relação entre os objetos longe e objetos próximos.

ANGULO A câmara pode ser situada tanto na mesma altura do sujeito, , como também abaixo ou acima dele. Ao fotografarmos com a máquina de "cima para baixo" (mergulho), ou de "baixo para cima" (contra-mergulho) temos que nos preocupar com a impressão subjetiva causada por esta visão.
A máquina na posição de mergulho, tende a diminuir o sujeito em relação ao espectador e pode significar derrota, opressão, submissão, fraqueza do sujeito; enquanto que o contra-mergulho pode ressaltar sua grandeza, sua força, seu domínio. Evidentemente estas colocações vão depender do contexto em que forem usadas.

COR É a mais imediata evidência da visão. Ela pode propiciar uma maior proximidade da realidade, limitando a imaginação do espectador, o que já não acontece nas fotos B&P que nos fornece, nos meios tons, a sensação de diferença das cores. A escolha de B&P ou colorido, vai determinar diferentes respostas do espectador, já que as cores também são uma forma de sugerir uma realidade enganosa. A cor pode e deve ser usada desde que sob um cuidadoso controle estético.

TEXTURA A textura fornece a idéia de substância, densidade e tato. A textura pode ser vista isoladamente. A superfície de um objeto pode apresentar textura lisa, porosa ou grossa, dependendo do ângulo, dos cortes, da luz...
A eliminação da textura na fotografia pode causar impacto, uma vez que é a forma de eliminar aspectos da realidade, distorcendo-a. A textura é elemento muito importante para a criação do real dentro da fotografia, embora possa, também, desvirtuá-lo.


Iluminação
A iluminação fornece inúmeras possibilidades ao fotógrafo. Ela está interligada aos outros elementos da linguagem, funcionando de forma decisiva na obtenção do clima desejado, seja de sonho, devaneio, ou de impacto, surpresa e suspense. A iluminação pode enfatizar um elemento, destacando-o dos demais como também pode alterar sua conotação.

Aberrações

As aberrações podem ser causadas quimicamente ou oticamente.
Todas as deformações da imagem, que a técnica fotográfica nos permite usar, têm conotações bastante marcantes. As deformações, causadas nas proporções das formas dos elementos da foto, fogem á realidade causando um forte impacto. Outras aberrações, como a mudança dos tons, das cores, pode criar um clima de sonho, de "fora do tempo", de irreal. Todas estas mudanças da realidade provocadas intencionalmente pelo fotógrafo, têm como objetivo primordial a alteração do clima de realidade e, portanto, devem ser muito bem elaboradas.

Perspectiva

A perspectiva auxilia a indicação da profundidade e da forma, uma vez que cria a ilusão de espaço tridimensional. Ela se determina a partir de um ponto de convergência que centraliza a linha, ou as linhas principais da fotografia.



Composição e Equilíbrio Composição é o arranjo visual dos elementos, e o equilíbrio é produzido pela interação destes componentes visuais.
O equilíbrio independe dos elementos individuais, mas sim do relativo peso que o fotógrafo dá a cada elemento. Desta maneira, considera-se que o mais importante para o equilíbrio é o interesse que determinará a composição dos outros elementos, tais como: volume, localização, cor, conceituação. Como todos os outros elementos, o equilíbrio será conseguido de acordo com os propósitos do fotógrafo, de evocar ou não estabilidade, conforto, harmonia, etc...
CUIDADOS

Os gases de bolas de naftalina, inibidores de bolor, impermeabilizantes ou conservantes de madeira, tintas, vernizes, e colas para madeira podem contaminar as gavetas e prejudicar os materiais fotográficos. Portanto, prateleiras de estantes de livros abertas podem ser um local melhor para guardar álbuns e cópias.
Como as cópias estão em contato direto com as páginas do álbum de fotografias, certifique-se de que os materiais do álbum são adequados para o armazenamento de fotografias por longos períodos. Verifique estes itens - capa, páginas, saquinhos de plástico, cantoneiras, dobradiças, e a tinta utilizada para a identificação. (Veja: "Utilize Materiais de Embalagem Adequados").
Montagem e exibição de cópias. A questão se uma cópia deve ou não ser montada permanece controversa. Por um lado, a maioria dos que têm sob sua guarda materiais fotográficos argumenta que os artefatos fotográficos, cópias antigas, ou cópias recentes de valor considerável nunca deveriam ser montadas. Estas pessoas seguem um princípio de conservação que diz que trabalhos de arte originais deverão ser preservados sem qualquer alteração. A montagem de uma cópia valiosa poderá realmente diminuir seu valor de mercado e colocar em risco sua autenticidade. Além disso, fotografias mais antigas podem ter selos de ex- proprietários (por ex.: museus ou outras instituições), marcações de tamanho para uso em publicação (relacionando a cópia com uma publicação impressa específica), ou outras marcações importantes na base. Para preservar imagens importantes, é interessante limitar o acesso a elas, vê-las somente por curtos períodos, e armazená-las em arquivo.
Por outro lado, a montagem de cópias fotográficas proporciona várias vantagens: fornece rigidez, impede enrugamento e possibilita proteção física. Em geral, as cópias são montadas quando estão sendo preparadas para venda ou exibição. A montagem é adequada especialmente para cópias feitas recentemente e quando o negativo original estiver armazenado em segurança. Muitas cópias idênticas podem ser feitas ao mesmo tempo e as extras deixadas não montadas para facilitar o armazenamento em arquivo. Se os negativos ou os outros originais não estiverem disponíveis, será uma boa idéia fazer cópias para montagem e exibição, e guardar as originais de forma segura.
Selecione o material de montagem da mesma maneira como você seleciona o material de impressão adequado às suas necessidades. Quando montar as cópias de pouco valor para exibição por curto período, você não necessita utilizar materiais de montagem e métodos de arquivo. Entretanto, quando seu objetivo for a conservação por longo período, a montagem deverá ter qualidade de arquivo. A montagem para longo período ou para conservação exige que o procedimento seja reversível; isto é, você deverá ser capaz de remover a cópia da montagem sem causar danos à mesma. Portanto, você deverá sempre registrar no verso do suporte quais os materiais de montagem utilizados. Use para isso um lápis nº 0 ou nº 1, sem pressão excessiva.
A placa de suporte é o material mais comumente utilizado para montar fotografias. A maioria das placas de suporte para uso fotográfico é isenta de ácido e compensação de pH. (Utilize materiais não isentos de ácido e compensação de pH somente para montagem por curto período). Um método para montagem por longo período envolve a fixação da cópia à placa de conservação com dobradiças de papel ou cantoneiras, livres de ácido. Intercale as cópias montadas com papel isento de ácido quando for armazená-las.
Dois tipos de tecidos para montagem a seco são reconhecidos pela norma do American National Standards Institute (ANSI) PH4.21-1979, Specification for Thermally Activated Dry-Mounting Tissue for Mounting Photographs (Especificação para Tecido de Montagem a Seco Ativado Termicamente para Montar Fotografias). O tecido Tipo 1 é permanente - você não pode remover a cópia da placa de suporte sem danificar a impressão ou a placa. O tecido Tipo 2 é um tipo destacável que permite remover a cópia da placa de suporte ao reaquecer a impressão montada. O Tecido de Montagem a Seco (Dry Mounting Tissue) KODAK, Tipo 2, é um adesivo para montagem de cópias em cores ou preto-e-branco feitas sobre RC ou papéis à base de fibras, com uma temperatura de rolo de impressão de 82ºC a 99ºC. Você pode utilizar algum tecido de montagem a seco para técnicas de montagem a quente ou a frio. Entretanto, a maioria dos tecidos de montagem a seco considerada como para arquivamento (na data desta publicação), é feita para montagem a quente. Adesivos de pasta de amido e acetato de polivinil (PVA) são satisfatórios para aplicações de curto período. Nunca utilize cola de borracha; seu alto teor de enxofre eventualmente causará a formação de manchas químicas sobre as cópias.
O exame de fotografias antigas mostra que os suportes maiores do que as cópias oferecem alguma proteção contra a deterioração decorrente da penetração química nas bordas das cópias. Quando você montar as cópias, utilize uma placa de suporte de tamanho suficiente para deixar bordas de aproximadamente 8 cm nas partes superior e lateral da cópia, e aproximadamente 9 cm na parte inferior. Se os suportes ficarem danificados, você poderá aparar as bordas.
Proteger a superfície das cópias ajudará a prolongar sua vida útil. Uma cobertura articulada ou tecido que cubra a cópia e o suporte oferece alguma proteção contra os gases atmosféricos ou materiais que possam entrar em contato com as mesmas enquanto estiverem armazenadas ou sendo transportadas. Proteja as cópias que planeja manusear freqüentemente com uma folha ou capa de material transparente. Os plásticos adequados para esta finalidade incluem o acetato de celulose e o tereftalato de polietileno (poliéster), sem revestimento superficial. Você pode proteger as cópias emolduradas com uma placa de vidro ou plástico rígido tal como o Plexiglas UF-3, que absorve a radiação ultravioleta. Deixe sempre uma separação mínima entre a cópia e o vidro ou plástico.
Muitas vezes, as cópias em cores são laqueadas ou envernizadas para melhorar sua aparência; para proteger contra sujeira, riscos, e abrasão; ou para permitir retoque a lápis em sua superfície. Existem muitas lacas ou vernizes diferentes, e os fabricantes alteram as fórmulas constantemente. Portanto, é difícil dizer se uma laca ou verniz específico afetará de maneira adversa a estabilidade das imagens a longo prazo. Como determinados ingredientes da laca ou verniz podem acelerar o desbotamento do corante nas cópias, será melhor não utilizar estes materiais se você pretende armazenar as cópias por muito tempo.
Você nem sempre pode expor as cópias de uma maneira que permita a conservação por longos períodos. Melhor será exibi-las sob iluminação incandescente reduzida, tal como a luz caseira normal. Coloque as cópias o mais distante possível de fontes de luz e da luz solar direta. Evite temperaturas acima de 24ºC, umidade relativa acima de 50%, e substâncias químicas e gases prejudiciais. Para suas coleções importantes, você pode utilizar dispositivos de monitoramento de gases para medir concentrações de gases químicos corrosivos. Se você não pode manter as condições de exposição ideais, faça várias cópias idênticas de seus negativos ou transparências. Armazene as cópias adicionais em um local frio, seco, escuro. As cópias extras irão durar mais do que as expostas, e você poderá utilizá-las como substituição.


ESTUDIO MONTAGEM

Book com IluminaÇÃo HalÓgena Deve-se levar em conta na hora de optar pela iluminação halógena para fotografia de modelos, a quantidade de calor que é gerada pelas lâmpadas desse tipo, que acabam por tornar o ambiente fotográfico um tanto quanto "desagradável". Também é necessário considerar o alto consumo de energia das lâmpadas de 1000W, já que, quando são acesas mais de 3 dessas lâmpadas em um ambiente fotográfico sem uma preparação adequada da rede elétrica, pode-se ter disjuntores caindo a todo o momento. A maioria das câmeras digitais disponíveis hoje em dia no mercado, são dotadas do recurso "white-balance". Devido à cor amarelada emitida pelas lâmpadas halógenas (3200ºKelvin), faz-se necessário o uso do recurso "white-balance" para que a câmera "enxergue" essa luz como se fosse branca. Existem vários tipos diferentes de iluminadores que podem ser usados neste tipo de iluminação, cada qual com suas características próprias. Muitos destes iluminadores são usados na iluminação para filmagens (vídeo). Outro ponto a ser levado em consideração na hora da escolha é a relação custo benefício (preço X horas de vida útil) das lâmpadas que são utilizadas nestes iluminadores. Existem iluminadores halógenas que aceitam os mesmos acessórios usados na linha de flashes de estúdio, que é o caso do Tubo Base Halógena (que pode trabalhar com lâmpadas de 300W ou 650W) com encaixe para hazys, softs, refletores e até mesmo alguns modelos de sombrinhas. O vídeo light 1000 também pode trabalhar com sombrinhas, mas devido ao grande calor gerado, é recomendável que se use somente sombrinhas prateadas, douradas ou difusoras, evitando o uso com sombrinhas plásticas. Se esta for mesmo a sua opção, o melhor é optar pelo Tubo Base Halógena, ou então pelo Colortek 1000 Octo, que recentemente ganhou novos acessórios (hazy light de 0,50 x 0,50m, 0,70 x 0,70m, 1,00 x 1,00m e soft 90 x 90cm). Caberá na opção de iluminação com luz halógena a mesma configuração usada na opção com flashes de estúdio:
Luz Principal:
Um ou dois pontos de luz (4 opções)1. Vídeo Light 1000 com Sombrinha Prateada e Tripé2. Tubo Base Halógena com Hazy, Soft ou Refletor Angular e Sombrinha Prateada com Tripé3. Colortek 1000 Octo, com Hazy Light e Tripé4. Soft Light 2000 halógena com tripé adequado
Luz de Fundo:Um ou dois pontos de luz (2 opções)1. Tubo Base Halógena com Refletor Base Colméia, Bandeira em metal e Tripé2. Colortek 1000 Octo com Bandeira em metal e Tripé
Luz de Cabelo:Um ponto de luz (2 opções)1. Tubo Base Halógena com Snoot e Girafa ou Grua2. Colortek 1000 Octo com Bandeira em metal e Girafa ou Grua
Book com Luz Fria
A luz fluorescente tem se mostrado muito eficiente para a captura digital principalmente para a foto de produtos. Existe também quem opte por esse tipo de luz para fotografar modelos. Neste caso também se pode fazer necessário o uso do recurso "white-balance" para que a câmera "enxergue" essa luz como se fosse branca, dependendo do tipo de lâmpada fluorescente usada. Este tipo de iluminador não permite o uso de acessórios e portanto, a configuração de um estúdio com luz fluorescente fica restrita ao uso simples com luz direta, já que as lâmpadas fluorescentes têm como característica própria, a emissão de luz suave. Teremos então dois iluminadores fluorescentes para luz principal e um ou dois para luz de fundo. Fica um pouco complicado colocar uma luminária desse tipo para iluminar o cabelo da modelo, mas isso não é impossível. Por tratar-se de um tipo de luz que não proporciona grandes aberturas, é mais usada para fotos em closes, com a luminária bem próxima da modelo.
Fotografia de Produtos com Flash Na fotografia de produtos para publicidade com câmeras digitais, o flash também é uma ótima opção. No entanto, não são todas as câmeras fotográficas digitais que têm conexão (saída PC ou encaixe para sapata com saída PC) para fazer disparar os flashes de estúdio. Portanto é necessário saber se sua câmera digital tem esse recurso. Em alguns modelos de câmeras que não possuem nenhum tipo de conexão desse tipo, ainda é possível "driblar" esse inconveniente, adaptando uma fotocélula na extremidade de um cabo de sincronismo e colocando-a estrategicamente, de modo que a mesma receba a luz do disparo do flash interno da câmera digital, fazendo disparar também os flashes de estúdio. É importante observar nesse caso que a luz emitida pelo flash interno da câmera, deve atingir somente a fotocélula e não deve atingir o objeto da foto, bastando para isso que se use um pequeno bloqueador de papel preto, ou outro material, colado com fita adesiva ou preso com elástico ao corpo da câmera. Outro recurso interessante que algumas câmeras digitais trazem, é a possibilidade de se fazer "white-balance" com a luz dos flashes. Se você está certo de que sua câmera tem os recursos necessários para disparar flashes de estúdio, outro ponto a ser levado em consideração na hora da escolha do modelo do flash, é a variação de aberturas de que dispõe sua câmera. De acordo com essa variação, pode-se escolher um modelo de flash que combine com sua câmera.
Hazys e Softs
A vantagem de usar hazy light ou soft light acoplado ao flash está na luz difusa que eles proporcionam e também nas sombras suaves que são projetadas, além da possibilidade de usar estes mesmos acessórios na fotografia de modelos. A difusão da luz será maior, quanto maior for o tamanho do hazy ou soft e quanto mais próximo este estiver do assunto, portanto, colocar mais tecidos difusores (nylon branco) internos ou externos, apesar de ser possível, nem sempre implica em maior difusão da luz. Sendo assim, se você pretende tirar fotos de modelos e também de produtos com o mesmo equipamento, os softs ou hazys são a melhor opção. O soft é retangular enquanto o hazy é quadrado. Os modelos de softs strip (140 X 35 e 90 x 25cm) são mais indicados para efeitos, ou para fotos de produtos que necessitem dess formato de luz, enquanto que os demais modelos, inclusive os hazys, são para tomadas gerais. O soft também ajuda a evitar, devido a seu recuo, que a luz emitida pelo flash e filtrada pelos 2 tecidos difusores (interno e externo) incida diretamente na lente da câmera.
Configuração de um estúdio com Flash para fotografar produtos de pequeno ou médio porte:





OpÇÃo 1:Apenas um ponto de luz
1 Flash de estúdio adequado aos recursos da sua câmera
1 Hazy ou Soft Light no maior tamanho possível, levando em conta o espaço físico disponível
1 Girafa ou Grua para suportar o flash e seu acessório de modo que a luz venha de cima para baixo
1 Mesa de Still de acordo com suas necessidades.
1 Rolo de Papel Branco para foto de produtos.
2 Rebatedores Laterais para direcionar a luz para as laterais do produto

OpÇÃo 2:Três pontos de luz
3 Flashes de estúdio adequados aos recursos da sua câmera
3 Hazys ou Softs no maior tamanho possível, levando em conta o espaço físico de disponível
1 Girafa ou Grua para suportar o flash e seu acessório, para iluminar a parte superior do produto, de modo que a luz venha de cima para baixo
2 Tripés para sustentar os Flashes que iluminarão as laterais e/ou a parte frontal do produto.
1 Mesa de Still de acordo com suas necessidades.
1 Rolo de Papel Branco para foto de produtos.
1 Refletor Parabólico ou outro modelo para ser eventualmente usado em um dos flashes no lugar do hazy ou soft, para iluminar a mesa de still de baixo para cima eliminando assim, eventuais sombras indesejáveis e "limpando" o fundo, deixando-o totalmente branco.
1 Tripé pequeno tipo base redonda ou back-light


Fotografia de Produtos com IluminaÇÃo HalÓgena

Deve-se levar em conta na hora de optar pela iluminação halógena para fotografia de produtos, a quantidade de calor que é gerada pelas lâmpadas desse tipo, que acabam por tornar o ambiente fotográfico um tanto quanto "desagradável". Também é necessário considerar o alto consumo das lâmpadas de 1000W, pois quando são ligadas mais de 3 dessas lâmpadas em um ambiente fotográfico, sem uma preparação adequada da rede elétrica, pode-se ter disjuntores caindo a todo o momento. A maioria das câmeras digitais disponíveis hoje em dia no mercado são dotadas do recurso "white-balance". Devido à cor amarelada emitida pelas lâmpadas halógenas (3200ºKelvin), faz-se necessário o uso do recurso "white-balance" para que a câmera "enxergue" essa luz como se fosse branca. Existem vários tipos diferentes de iluminadores que podem ser usados neste tipo de iluminação, cada qual com suas características próprias. Muitos destes iluminadores são usados na iluminação para filmagens (vídeo). Outro ponto a ser levado em consideração na hora da escolha é a relação custo benefício (preço x horas de vida útil) das lâmpadas que são utilizadas nestes iluminadores. Existem iluminadores halógenas que aceitam os mesmos acessórios usados na linha de flashes de estúdio, que é o caso do Tubo Base Halógena (que pode trabalhar com lâmpadas de 300W ou 650W) com encaixe para hazys, softs, refletores e até mesmo alguns modelos de sombrinhas. Se esta for mesmo a sua opção, o melhor é optar pelo Tubo Base Halógena, ou então pelo Colortek 1000 Octo, que recentemente ganhou novos acessórios (hazy light de 0,50 x 0,50m, 0,70 x 0,70m, 1,00 x 1,00m e Soft 90 x 90cm). Uma ótima opção para fotografia de objetos de grande porte, como mesas, cadeiras, móveis, etc., é o Soft Light 2000 halógena, que tem uma excelente difusão de luz e uma ótima potência, afinal, são 2 lâmpadas de 1000Watts cada, dentro de um soft de 90 x 90cm. Caberá na opção de iluminação com luz halógena a mesma configuração usada na opção com flashes de estúdio:
Configuração de um estúdio com luz halógena para fotografar produtos de pequeno ou médio porte com câmeras digitaisOpÇÃo 1Apenas 1 ponto de luz
1 Tubo Base Halógena ou 1 Colortek Octo
1 Hazy ou Soft Light no maior tamanho possível, levando em conta o espaço físico disponível
1 Girafa ou Grua para suportar o Tubo Base Halógena ou Colortek 1000 II e seu acessório de modo que a luz venha de cima para baixo
1 Mesa de Still de acordo com suas necessidades.
1 Rolo de Papel Branco para foto de produtos.
2 Rebatedores laterais para direcionar a luz para as laterais do produto


OpÇÃo 2:Três pontos de luz
3 Tubos Base Halógenas ou 3 Colorteks 1000 Octo
3 Hazys ou Softs no maior tamanho possível, levando em conta o espaço físico de que você dispõe
1 Girafa ou Grua para suportar o Tubo Base Halógena ou Colortek 1000 Octo e seu acessório que iluminará a parte superior do produto de modo que a luz venha de cima para baixo
2 Tripés para sustentar os Tubos Base Halógenas ou Colorteks 1000 Octo que iluminarão as laterais e/ou a parte frontal do produto.
1 Mesa de Still de acordo com suas necessidades.
1 Rolo de Papel Branco para foto de produtos.
1 Refletor Parabólico ou outro modelo para ser eventualmente usado em um dos iluminadores no lugar do hazy ou soft, para iluminar a mesa de still de baixo para cima eliminando assim, eventuais sombras indesejáveis e "limpando" o fundo, deixando-o totalmente branco.
1 Tripé pequeno tipo base redonda ou back-light

Fotografia de Produtos com Luz Fria

A luz fluorescente tem se mostrado muito eficiente para a captura digital principalmente para a foto de produtos. Neste caso também se pode fazer necessário o uso do recurso "white-balance" para que a câmera "enxergue" essa luz como se fosse branca, dependendo do tipo de lâmpada fluorescente usada. Este tipo de iluminador não permite o uso de acessórios e portanto a configuração de um estúdio com luz fluorescente fica restrita ao uso simples com luz direta, já que as lâmpadas fluorescentes têm como característica a emissão de luz suave. Teremos então dois iluminadores fluorescentes para luz lateral e/ou frontal e a um para iluminar de cima para baixo.
Configuração de um estúdio com luz fluorescente para fotografar produtos de pequeno ou médio porte com câmeras digitais



OpÇÃo 1Apenas 1 ponto de luz
1 Luminária Fluorescente Digilight 4 x 55w (Luz Fria)
1 Girafa ou Grua para suportar a Luminária Fluorescente que iluminará a parte superior do produto de modo que a luz venha de cima para baixo
1 Mesa de Still de acordo com suas necessidades.
1 Rolo de Papel Branco para foto de produtos.
2 Rebatedores laterais para direcionar a luz para as laterais do produto

OpÇÃo 2:Três pontos de luz
3 Luminárias Fluorescentes Digilight 4 x 55w (Luz Fria)
1 Girafa ou Grua para suportar uma das Luminária Fluorescentes que iluminará a parte superior do produto de modo que a luz venha de cima para baixo
2 Tripés para sustentar as Luminárias Fluorescentes que iluminarão as laterais e/ou a parte frontal do produto.
1 Mesa de Still de acordo com suas necessidades.
1 Rolo de Papel Branco para foto de produtos.