sábado, 21 de maio de 2011

40 dicas sobre fotografia digital

40 dicas sobre fotografia digital

Saiba como escolher o modelo ideal e aprenda alguns truques para melhorar a qualidade das fotos antes de publicar seu álbum na web
Segundo um levantamento da Photo Marketing Association (PMA), a fotografia digital já é quase um produto de massa nos Estados Unidos, onde está presente em 20% das residências. As câmeras digitais não param de avançar sobre as similares convencionais: 16% das digitais compradas em 2002 substituíram câmeras de filme. E como 40% dos modelos vendidos tem 3 megapixels ou mais, a demanda por impressões cresceu junto. Os laboratórios comerciais imprimiram 700 mil fotos convencionais a menos, enquanto as impressões digitais aumentaram em 1,3 milhão. Se você ainda tem dúvidas sobre o assunto, chegou a hora de esclarecê-las!

1) Na hora de escolher uma câmera, pense qual será sua utilização. Se quiser imprimir as fotos, opte por uma câmera com resolução de, no mínimo, 5 megapixels (as melhores amadoras chegam a 12 MP). Se for usar as fotos apenas para a Web, a resolução pode ser mais baixa.

2) Não se deixe enganar pelo zoom: o que vale é o zoom ótico, por isso procure saber o quanto ele aproxima. O zoom digital é útil em determinadas circunstâncias, mas lembre-se que sua aproximação envolve perda de qualidade.

3) Invista em memória extra. Geralmente, as câmeras vêm acompanhadas de um cartão “pequeno”. Gaste um pouco mais para adquirir um cartão de no mínimo 64GB para não ter que se preocupar com falta de espaço.

4) Os cartões mais usados são dos padrões CompactFlash e SmartMedia, além dos Memory Stick, da Sony, Secure Digital e MMC. O CompactFlash já existe em capacidades muito maiores do que os demais e costuma ser mais barato.

5) Algumas câmeras aceitam lentes, ou conversores, como grande-angulares (à direita) e teles. Se o uso desses acessórios interessar, procure saber quais modelos os aceitam e que lentes compatíveis existem no mercado.

6) Algumas digitais têm entrada para flash externo (que são melhores que os embutidos) e muitas permitem o ajuste manual de compensação de exposição. Fique
atento a esses detalhes se quiser um equipamento de primeira!

7) Fotografar com pouca luz ou com zoom muito grande fica bem mais fácil com o uso de um tripé. Como as câmeras digitais costumam ser muito leves, vale colocar um peso (como a sua bolsa) no centro do tripé para estabilizá-lo.

8) Na fotografia digital, a bateria costuma acabar muito antes do “filme”. Compre pelo menos uma extra. As melhores são as de NiMH. Opte por elas mesmo que a câmera use pilhas comuns (compre recarregáveis, como essas à direita).

9) Algumas baterias são carregadas na própria câmera, através de um adaptador AC. Esse tipo de bateria demora bem mais para carregar do que as que possuem um carregador separado e impedem a utilização da câmera.

10) Para economizar bateria, evite usar o monitor LCD, que gasta muita energia, e use o visor ótico (se a câmera tiver um). O flash também deve ser evitado ou substituído pelo externo, com bateria própria.

11) Tome cuidado com o calor e a umidade excessivos. As digitais são mais sensíveis que as tradicionais. Em lugares muito frios, o problema é a duração reduzida da bateria. Aquecê-la dentro do casaco ajuda.

12) Procure uma câmera que tenha buffer, que permite tirar fotografias durante o processamento da foto anterior (geralmente as câmeras digitais exigem um intervalo de tempo entre um clique e outro).

13) Para evitar o atraso entre o apertar o botão e a captura da foto, muitas câmeras podem ser pré-focalizadas com um leve toque no disparador. Mantenha-o pressionado e termine de apertar só na hora exata.

14) As câmeras geralmente têm ajuste automático e manual de flash, exposição e sensibilidade (ISO). Não se prenda ao automático. Teste diversas situações, com diferentes ajustes. Afinal, você não gasta filme!

15) Algumas câmeras têm monitores LCD giratórios ou articulados que permitem sua
utilização em ângulos pouco convencionais. Se a sua for uma delas, experimente tirar fotos do alto ou próximas ao chão.

16) Outra vantagem do monitor LCD é o enquadramento exato. Nos visores óticos das câmeras amadoras o enquadramento é apenas aproximado e detalhes como foco e luminosidade são desprezados.

17) O visor LCD também serve para ver as fotos que você tirou. Algumas câmeras ainda mostram informações sobre a foto e têm recurso de zoom para ampliar detalhes da imagem, ótimo para verificar se ela está em foco ou não.

18) Se você quiser conferir os ajustes usados para tirar determinada foto, verifique se o programa de gerenciamento que veio com ela permite a visualização das informações EXIF no computador.

19) As câmeras vêm com um software para transferência das fotos para o micro; além de duas opções de cabos: serial e USB. Se o seu PC tiver entrada USB, nem tente transferir as fotos pela (leeeenta) porta serial.

20) A melhor opção na hora da transferência são os leitores de cartão de memória, vendidos separadamente. Não tem nada mais rápido e simples de usar e ainda economizam a bateria da câmera!

21) As digitais de nível profissional, conhecidas como DSLRs, estão cada vez mais baratas (ou menos caras). Já é possível encontrar modelos de 6 MP a partir de US$ 1,4 mil nos Estados Unidos.

22) Ao partir para uma DSLR, no entanto, é bom lembrar que as lentes são vendidas separadamente e chegam a custar mais do que a câmera. É coisa para profissional ou para quem leva o hobby a sério.

23) Chegou a hora de editar as fotos! O programa mais usado pelos profissionais é o Photoshop (http://www.adobe.com.br), mas alternativas como o PaintShop Pro (http://www.jasc.com) e o PhotoShop Elements são bem mais acessíveis.

24) Não acertou no enquadramento? Siga o exemplo acima e corte a foto com a aproximação que desejar, mas sem deixar que ela perca sua qualidade. Se decidir enfatizar apenas um detalhe, uma câmera com resolução maior faz diferença.

25) Um jeito simples de conferir se a qualidade foi alterada: na hora do corte, a foto tem que diminuir ou permanecer do mesmo tamanho. Para não errar, não estipule a resolução da imagem e veja se o valor final ficará muito abaixo do original.

26) Caso a dimensão da imagem aumente na hora do corte, significa que o programa inventou pixels através de uma técnica chamada interpolação para atingir a resolução recomendada. A qualidade, obviamente, não será a mesma (a foto fica pixelada).

27) Para cortar as imagens segundo o padrão da fotografia convencional, estipule as dimensões para sua foto em 10×15 cm. Lembre-se de que sempre é possível imprimir em outros tamanhos e proporções (o popular 3x4cm, por exemplo).

28) Você também consegue melhorar bastante as tonalidades de sua fotografia com a ferramenta Levels, mesmo usando apenas o modo automático. Outra ferramenta para melhorar a tonalidade e a claridade é o brightness/contrast.

29) As funções de remoção de olhos vermelhos dos softwares nem sempre funcionam bem. Use com cuidado e em casos realmente necessários. O melhor é prevenir com o redutor de olhos vermelhos da câmera ou, se possível, um flash externo.

30) Uma das opções de renderização é a ferramenta Lens Flare, que permite colocar luz em certos locais. Na imagem abaixo, por exemplo, colocamos um sol falso, como uma das diferentes formas de iluminação disponíveis.

31) Fotos desfocadas podem melhorar um pouco usando as funções sharpen e unsharp mask. Essas funções tornam as fotos mais definidas. Mas não abuse desse recurso ou suas fotos vão ficar pixeladas. Para desfocá-las, use o Gaussian Blur.

32) Além do sharpen, existem diversos outros filtros que produzem efeitos especiais em suas fotos. O ideal é tirar um tempo para testá-los um a um, criando efeitos como distorção e mosaico. Também é possível baixar mais filtros pela Web.

33) Alguns softwares aceitam a definição de “ações”, conjuntos de procedimentos automatizados para se obter determinado efeito. Elas também podem ser baixadas na Internet: basta fazer uma busca por “Photoshop actions”, por exemplo.

34) Evite o formato JPEG enquanto estiver trabalhando as fotos, pois cada vez que salvá-las estará perdendo um pouco de detalhe, já que a compressão usada degrada a imagem. Prefira os formatos TIFF ou PSD durante a edição, pois são considerados “lossless”, ou sem perda. Depois da edição, salve sua imagem como um arquivo JPEG e compressão média ou alta (mas nunca máxima, que não vale à pena). Este arquivo produz fotos com boa resolução com um tamanho relativamente pequeno e pouca perda, além de ser ideal para a Internet.

35) Imprimir em casa não é uma opção barata. Prefira serviços de impressão de fotos digital, como o e-Fotos (http://www.e-fotos.com.br)ou o PlanetFoto (http://www.planetfoto.com), que garantem impressão com qualidade fotográfica a preços razoáveis.

36) Se quiser imprimir em casa, procure ter uma impressora de alta resolução e com seis cores de tinta, melhores que os de quatro. Os modelos com visor digital e entrada para cartão digital, que dispensam o computador, já começam a chegar ao Brasil.

37) Outro detalhe importante é a qualidade do papel fotográfico. O ideal seria testar alguns dos melhores fabricantes para ver qual se adapta melhor à sua impressora ou usar o papel da mesma marca da impressora, de compatibilidade garantida.

38) Organize álbuns digitais. Algumas opções são os sites Álbum Digital (http://www.albumdigital.com.br), Yahoo! Fotos (http://br.photos.yahoo.com) e e-Fotos, além dos fotologs (crie uma conta em um serviço de blog ou em sites como Fotolog.net).

39) O que aparece na sua tela não é necessariamente o que os seus amigos verão nas deles e muito menos o que sairá na impressão. Para calibrar o monitor, siga as instruções em http://www.emanuel-marques.com/conteudos/calibr-monitor.html.

40) Guarde um CD de back-up das fotos originais sempre atualizado, de preferência em outro endereço físico. Falhas de hardware são mais comuns do que pensamos e suas recordações digitais provavelmente são insubstituíveis.

Fonte: Artemagnetica